De acordo com o estudo citado pela equipe do E-commerce Brasil no Podcast F5, após a temporada de Black Friday e Cyber Monday de 2021, as Pequenas e Médias Empresas (PMEs) registraram um crescimento de 31% em seu faturamento através do ecommerce, comparado aos resultados do mesmo período no ano passado — um crescimento maior do que o observado no restante do mercado.
Acredita-se que o movimento do consumidor brasileiro em busca das PMEs não esteja somente relacionado às atuais condições econômicas do país, que induzem os consumidores a buscarem por novas alternativas de compra, mas, principalmente, à estruturação das empresas desse porte, que tem possibilitado a captação de usuários que eram fiéis aos grandes players.
Além dos investimentos no catálogo de produtos, dos preços e meios de pagamento oferecidos, certamente as integrações com marketplaces têm desempenhado um papel fundamental para a formação desse cenário de crescimento das PMEs.
Embora sob determinadas condições contratuais e taxas de comissão, é através dessas parcerias que as PMEs tornam-se sellers, e se beneficiam da promoção de suas marcas e seus produtos a um público muito mais amplo do que poderia ser alcançado por meio de seus esforços individuais. Os lojistas ainda podem contar com uma variedade de serviços adicionais, que agregam valor à jornada de compra. Desde diferentes canais de atendimento ao consumidor até opções de entrega integradas às lojas físicas do próprio marketplace (pick up in store e ship from store, por exemplo), a chance de se alavancar a partir do alcance de grandes grupos cria novas possibilidades aos pequenos ecommerces.
Outro fator importante é que, com a crescente adoção do modelo de marketplaces por parte dos grandes players do mercado, as opções de parceria são cada vez mais numerosas: lojas de departamentos, supermercados, instituições financeiras, e uma imensa lista de empresas dos mais diversos segmentos têm investido neste modelo, conectando-se a milhares de PMEs.
O relatório do Google sobre os termos mais buscados em 2021 indica que, no ano passado, houve mais buscas por “como abrir um negócio” do que por “como conseguir um emprego”. Isso indica que há uma tendência de aumento na quantidade de pequenos e médios empreendedores, entre os quais uma larga porção deve se inserir no setor de varejo, seguindo as métricas nacionais divulgadas pelo Sebrae em 2020. Esse relatório destaca o comércio como o setor com o segundo maior número de pequenos e médios empreendimentos no país, atrás apenas do setor de serviços.
Diante disso, a VTEX figura como um importante acelerador da inclusão de PMEs em marketplaces. Por meio de variadas soluções de integração, a VTEX tem removido as fricções na conexão entre lojas: O Marketplace Network proporciona um ambiente próprio para a identificação de oportunidades de parcerias entre sellers e marketplaces VTEX. Enquanto isso, integrações externas nativas possibilitam um acesso simplificado aos maiores marketplaces do país, em poucas etapas. E através deste modelo nativo, ou de integrações externas certificadas, também é possível obter condições comerciais mais vantajosas. Assim, os varejistas de pequeno e médio porte podem conectar-se à amplas redes de lojas, intensificando sua participação no mercado, e promovendo ganhos para todo o ecossistema.
Dessa forma, tendem a se formar modelos de negócio com estruturas cada vez mais amplas, que impulsionarão principalmente as organizações que souberem tirar o máximo proveito de suas relações colaborativas, sejam elas pequenas, médias ou grandes.