A construção de uma estratégia time-to-market de sucesso no e-commerce parte de uma mudança cultural que torna as empresas mais ágeis e capacitadas a lidar com as transformações do mercado. O uso de tecnologia e a redefinição de processos para eliminar desperdício com atividades repetitivas caminham lado a lado com técnicas de desenvolvimento ágil e a análise de dados para acelerar o desenvolvimento de produtos e serviços.
O resultado é uma empresa mais capacitada para atender bem o cliente e surpreendê-lo. Para isso, porém, é preciso ter disciplina, organização e planejamento. “O time-to-market é feito para que as empresas corram à frente do mercado, em vez de continuarem correndo atrás”, conta Leonardo Siebra, sócio-diretor da Agência e-Can. “Com ele, é possível identificar rapidamente pontos de melhoria e colocar soluções com mais velocidade no mercado”, acrescenta.
Para um bom time-to-market, é preciso entender o que o cliente busca, para atender a essas necessidades em tempo recorde. “É essencial entender os sinais que o cliente está emitindo e entender os movimentos para criar estratégias a partir daí”, diz Siebra. Em parceria com a Agência e-Can, a VTEX promoveu um webinar para mostrar como construir uma estratégia time-to-market bem-sucedida no e-commerce. Confira os principais pontos do webinar:
Podemos definir time-to-market como o conjunto de técnicas utilizadas para diminuir o tempo decorrido entre a ideia e o lançamento de um produto ou serviço. “O time-to-market deve trabalhar todas as etapas desse processo, como a prototipagem, o design, a realização de testes e homologações, para acelerar o desenvolvimento dos produtos e serviços”, comenta Pedro Cunha, Sales Director da VTEX.
“Ser o primeiro a chegar ao mercado com um novo produto ou serviço pode ser uma grande vantagem competitiva em muitas situações. Por isso, ter uma estratégia time-to-market gera resultados efetivos para o negócio”, acrescenta Leonardo Siebra, sócio-diretor da Agência e-Can. Para ele, atualmente o time-to-market é tão importante quanto a qualidade do produto. “É uma questão estratégica para o sucesso dos negócios e para engajar o consumidor”, acredita.
Em um mundo com excesso de informação e consumidores com elevado nível de exigência, a capacidade de reagir rapidamente às oportunidades e desafios do mercado se torna ainda mais importante. Um exemplo é o setor de moda, em que o lançamento constante de coleções estimula o cliente a retornar. “O sucesso do See Now Buy Now, em que coleções já estão disponíveis para compra online no momento em que são apresentadas na passarela, mostra o quanto o consumidor deseja aquilo que é novidade.
A pandemia acelerou ainda mais esse movimento. Um bom exemplo é o live commerce, em que o cliente, durante uma live que está assistindo, pode adquirir os produtos que são apresentados na tela. “Varejistas como Grupo Soma e Dengo Chocolates têm apresentado experiências incríveis que exploram muito bem a agilidade na colocação de novidades no mercado e estimulam novas visitas”, analisa Cunha, da VTEX. “Isso gera relacionamentos muito mais próximos e, com o uso intensivo de dados, permite identificar tendências e gerar insights para realimentar o processo de desenvolvimento de produtos e serviços”, completa.
Outra tendência crescente é a do Social Selling. “Time-to-market também significa entregar mais rápido para o cliente o que ele quer. No Social Selling, significa acelerar a experiência de compra”, explica o executivo. Soluções de integração de canais, em que o vendedor conversa com o cliente e monta o carrinho para ele, para que o consumidor somente confira e pague, atendem o cliente com mais eficiência e fazem o varejo contornar as restrições trazidas pela pandemia.
“Não é só o varejo tem que pensar em como resolver rapidamente as demandas dos clientes. Nós mesmos, como plataforma, temos um trabalho constante de simplificar processos para colocar novas funcionalidades rapidamente no ar. Isso foi fundamental no início da pandemia, em que muita gente viu que estava despreparada para a nova realidade”, comenta Cunha. “O time-to-market abre grandes oportunidades, mas somente para quem está estruturado para aproveitar”, afirma Siebra, da Agência e-Can.
Se o tempo de lançamento de um produto ou serviço no mercado é um fator de diferenciação, como acelerar o time-to-market? “O principal conceito é entender que acelerar o time-to-market não significa queimar etapas do lançamento do produto, nem lançar sem testar”, alerta Siebra. “É preciso ter planejamento, redesenhar processos e automatizar ações”, conta.
Uma estratégia de time-to-market tem muito a ver com um modelo de pensamento digital, já que muitas filosofias e ferramentas típicas do mundo das startups reduzem a complexidade do desenvolvimento e diminuem o tempo para que uma ideia saia do papel e gere aumento de vendas e resultados.
Analisar os sinais a partir dos dados reais de consumidores traz vantagens em vários aspectos. “Dados trazem respostas mais rápidas e permitem identificar insights mais rápido”, diz Siebra.
O Produto Mínimo Viável (MVP, na sigla em inglês) é a versão mais simples e funcional da sua solução, que funciona como o ponto de partida para colocar o produto/serviço no mercado. “O MVP permite que você coloque o produto na mão do cliente e comece a aprender com o consumidor quais são os pontos de melhoria. É um processo que simplifica, barateia e acelera o desenvolvimento de soluções”, explica Siebra. Em um mundo que muda rápido, ter esse contato constante com o cliente evita desperdiçar recursos.
Um caminho importante para acelerar seu time-to-market é trabalhar com protótipos que tornem o desenvolvimento de produtos mais certeiro. “A prototipagem melhora a receptividade do cliente e permite identificar melhor os pontos de melhoria, tanto físicos quanto de usabilidade”, diz Cunha.
O desenvolvimento é mais acelerado quando você trabalha em parceria. “O varejo de moda tem investido muito em collabs, que são as coleções lançadas em conjunto com empresas, designers, artistas, influenciadores e marcas. Eles trazem novas ideias e insights diferentes, gerando um conjunto de novas soluções e atendendo o mercado melhor e mais rápido”, explica Siebra.
Esse ciclo de desenvolvimento ágil de produtos e serviços não fecha se não houver a medição dos resultados. Esse é o feedback que precisa ser trazido de volta para o desenvolvimento, para que seja possível percorrer rapidamente o caminho para o sucesso. “O varejo precisa ter em mente que esse conjunto todo de medidas é muito importante para lançar produtos, serviços e até mesmo eventos de forma mais segura e com melhor desempenho”, analisa o executivo da e-Can.
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