Em 2020 o Banco Central anunciou que o Pix, uma ferramenta de transferência eletrônica instantânea chegaria ao mercado brasileiro. Apesar do longo caminho que ainda precisa ser percorrido, o Pix já demonstra ser uma realidade para milhões de brasileiros. Desde outubro do ano passado, a VTEX está à frente, trabalhando para oferecer o Pix como mais uma opção de pagamento para os varejistas, contando, nesse processo, com o apoio de diversos parceiros para que o novo método de pagamento estivesse disponível desde o primeiro dia de operação. E para entender as facilidades que o pagamento instantâneo trouxe para o varejo on-line, é importante conhecer um pouco da trajetória no mercado, de forma geral.
O Pix é um novo método de pagamento instantâneo do Banco Central (Bacen), que foi implementado em novembro de 2020 em todo território brasileiro. Diferentemente do TED, DOC e boletos bancários, o Pix está disponível sete dias por semana, 24h por dia, de forma on-line e instantânea, no qual a transação pode ocorrer em até 10 segundos.
Segundo dados do Banco Central, pouco mais de seis meses depois do lançamento oficial (no dia 16 de maio o Pix completou 6 meses), já são mais de 230 milhões de chaves do Pix cadastradas entre pessoas físicas e pessoas jurídicas. O número de usuários do Pix também é relevante, chegando a 82 milhões de pessoas no início do mês de maio, evidenciando que quase 40% da população brasileira já aderiu ao Pix.
De acordo com reportagem da Exame, se for considerada apenas a população adulta do Brasil, que é responsável por 97% das operações do Pix, o número de usuários já ultrapassa 50% da população.
Desse total, 53,2 milhões de pessoas físicas e 3,3 milhões de empresas. Sem dúvidas, esse processo de digitalização dos meios de pagamento foi acelerado em decorrência da pandemia do novo Coronavírus. De acordo com a Mastercard, 75% dos consumidores aumentaram o uso de pagamentos digitais devido ao distanciamento social e 61% testaram um novo meio de pagamento durante os meses de pandemia em 2020.
Entre outubro de 2020 e janeiro de 2021, considerando a fase de testes do Pix nos gráficos com data anterior à do lançamento, em 16 de novembro de 2020, foi realizada uma pesquisa pela Data Nubank que traçou o perfil dos clientes do banco que utilizaram o Pix nesse período:
20,2% dos usuários do Nubank com idade entre 18 e 30 anos versus 2,7% entre os 80+. A penetração do Pix diminui na medida em que a idade aumenta, ou seja, proporcionalmente, o Pix é mais popular entre os mais jovens.
19,1% dos clientes Nubank possuem renda declarada entre R$5 mil e R$10 mil. A menor penetração é entre os que têm receita superior a R$10 mil – pouco mais de 5% do total. O QR Code é usado, em sua maioria, por lojistas.
O Pix trouxe rapidez, democratização e redução de custos para o mercado, com uma solução que não só é mais barata, mas também mais acessível e fácil de usar. No e-commerce, o Pix representa uma verdadeira evolução do mercado financeiro brasileiro.
A primeira grande mudança é que através do pagamento instantâneo, o tempo de entrega do produto é reduzido. A transação é feita em poucos segundos e o processo de envio já pode ser iniciado pelo estabelecimento. Diferente do boleto, por exemplo, que pode demorar dias para ser aprovado.
Seguindo a linha de melhoria de eficiência do lojista com o Pix, ele traz a vantagem de reduzir o tempo em que o estoque fica “segurado” enquanto aguarda a aprovação da compra ou o pagamento do boleto, que pode levar dias.
Segundo dados da VTEX, das transações de Pix que ocorreram esse ano, entre os meses de janeiro e abril, 92% tiveram a aprovação ocorrendo em até 5 minutos.
Outro ponto importante é que através do Pix as taxas de abandono nas vendas diminuem. Muitos usuários geram o boleto mas não efetuam a compra, afetando as reservas no estoque da loja. Os consumidores que utilizam o Pix não precisam se programar para fazer seus pagamentos em horários específicos. De acordo com a pesquisa realizada pela Data Nubank, publicada em março de 2021, cerca de 38% das transferências via Pix são feitas fora do horário comercial, a partir das 17 horas. Isso demonstra que existe demanda por parte dos consumidores em realizar transferências nesses horários, mas que, antes do Pix, eles ficavam restritos a outros métodos de pagamento que impossibilitavam essas transações.
O pagamento via Pix também gera mais acessibilidade para os consumidores e custos mais baixos para as empresas.
Atualmente, existem sete parceiros da VTEX que oferecem o Pix como meio de pagamento: Aarin, Adyen, IUGU, Mercado Pago, Pagar.me, PayMee, Fiserv e Spin Pay. Os parceiros podem iniciar suas integrações via Payment Provider Protocol, uma alternativa mais democrática, vantajosa e segura para os usuários. Para oferecer soluções aos clientes VTEX, é necessário fazer parte do Programa de Parcerias da VTEX.
Se você é cliente VTEX, mas ainda não integrou o PIX em sua loja. Siga os passos deste tutorial e entre em contato com a instituição que faz a mediação dos pagamentos em seu ecommerce e faça a sua solicitação. Vale a pena investir em mais praticidade e rapidez. Com certeza, os clientes também aprovam essa excelente integração que a VTEX oferece.