Neste artigo, você encontrará todas as informações necessárias para entender o impacto do Pix no e-commerce, para lojistas, consumidores e empreendedores.
No início de agosto de 2020, o Banco Central (BC) anunciou oficialmente a instituição do seu novo sistema de pagamentos instantâneos, e um novo meio de pagamento, o Pix. O início da operação completa do Pix está prevista para dia 16 de novembro de 2020.
Mas, antes entender o impacto do Pix no e-commerce, vamos relembrar como as transações entre bancos funcionam hoje!
Atualmente, existem as seguintes possibilidade para realizar o envio de dinheiro entre pessoas com contas em outras instituições:
As transações TED e DOC funcionam somente em dias úteis. Transferências feitas em finais de semana ou feriados nacionais, portanto, são completadas somente no dia útil seguinte, podendo levar dias para ser finalizada.
Com relação à pagamentos, estes podem ser feitos por boletos, cartão de crédito, e débito. No caso do boleto, também existem restrições de dias para fazer o pagamento e de usos e, para quem o emite, existe um custo.
O Pix é um novo meio de pagamento eletrônico no Brasil, que possibilitará o envio e o recebimento de transações entre diferentes bancos e instituições financeiras, disponível sete dias por semana, 24h por dia, de forma on-line e instantânea, no qual a transação ocorrerá em até 10 segundos.
O Pix será uma alternativa aos meios de pagamento já existentes. As transações efetuadas utilizando o Pix poderão ser:
Para usar o Pix, será necessário que tanto o pagador (quem envia o dinheiro) quanto o recebedor (quem receberá os valores) tenham uma conta em banco, instituição de pagamento ou fintechs.
Não necessariamente essa conta precisa ser corrente. As transações também poderão ser feitas usando uma conta de pagamento ou poupança.
SPI é o sistema que vai possibilitar transferências em tempo real entre as instituições participantes do Pix. Ele é gerido e operado pelo Banco Central, por meio do Departamento de Operações Bancárias e de Sistema de Pagamentos (Deban).
Segundo o Banco Central, o Sistema de Pagamentos Instantâneos é “a infraestrutura centralizada de liquidação bruta em tempo real de pagamentos instantâneos, que resultam em transferências de fundos entre seus participantes titulares de Conta Pagamentos Instantâneos (Conta PI) no Banco Central do Brasil“.
As transações via Pix começam a funcionar parcialmente no dia 3 de novembro de 2020 (em caráter de testes), a expectativa é de que no dia 16 de novembro o Pix esteja em pleno funcionamento.
De acordo o Banco Central, em 6 de outubro de 2020, mais de 10 milhões de “chaves Pix ” já foram cadastradas no sistema.
A “chave Pix” é a informação que identifica um cliente e a sua conta dentro sistema. Essa chave poderá ser um número de celular, um e-mail, o CPF ou o CNPJ. Pessoas físicas poderão registrar até 5 chaves por conta. Pessoas jurídicas poderão registrar até 20 chaves por conta.
No mercado bancário, dado o preço baixo, caráter instantâneo e abrangência de público, o Pix deve se tornar o principal meio de transferência entre contas.
Além disso, com a entrada deste novo método de pagamento, a tendência é de que bandeiras baixem suas taxas para se manterem competitivas.
No comércio, o Pix significa uma nova possibilidade de pagamento, mais prática do que dinheiro e boleto bancário.
Para os consumidores finais, o Pix é uma opção adicional de meio de pagamento, que oferece agilidade e praticidade na transação.
Já para lojistas e empreendedores, ele traz alguns benefícios de negócio, como:
De acordo com a análise do Portal Ecommerce Brasil, o Pix não necessariamente representa uma concorrência às modalidades de pagamento com cartão de crédito à vista ou parcelado, uma vez que estes continuam possuindo prazos de pagamentos próprios e favoráveis, do ponto de vista do comprador.
Para Maria Eduarda de Andrade Paiva, Senior Product Manager da área de Pagamentos da VTEX, de maneira geral, o Pix representa a democratização e a modernização do varejo online.
“O Pix irá colaborar para diversificar ainda mais o público que pode comprar na internet. Pessoas que não possuem um cartão de crédito, por exemplo, agora poderão utilizar esta nova forma de pagamento. Além disso, o Pix torna-se mais uma opção prática para quem já está habituado a usar Wallets – as carteiras digitais. Isso contribui para aumentar a penetração do e-commerce” comenta.
Lojistas deverão disponibilizar o Pix como um método de pagamento, que poderá ser escolhido pelo consumidor final no momento de fechamento da compra.
Ao selecionar o Pix como método de pagamento no e-commerce, um QR Code será gerado e apresentado ao consumidor na tela de Checkout.
Se o consumidor estiver realizando a compra utilizando o computador, basta escanear o QR Code usando o aplicativo do seu banco ou carteira digital. Caso a compra esteja sendo feita pelo celular, o consumidor deverá copiar o código gerado e colar no aplicativo do seu banco ou carteira digital.
Pronto! Uma vez que o pagamento é feito, ele leva segundos para ser creditado na conta do lojista.
A VTEX já está trabalhando para oferecer o Pix como um meio de pagamento, disponível para a integração de parceiros via “Payment Provider Protocol” e a documentação técnica estará disponível em breve.
Os meio de pagamento, instituições financeiras e fintechs que são parceiros, ou desejam ser parceiros VTEX, poderão iniciar suas integrações a partir do fim do mês de outubro de 2020, entrando em contato com a VTEX por meio da área de parcerias ou por este formulário.
Se você é um cliente VTEX, entre em contato com a instituição que intermedia os pagamentos do seu e-commerce e solicite a integração com a VTEX para começar a aceitar o Pix como um método de pagamento no seu e-commerce a partir de novembro!