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Estratégia
July 2, 2020

Aceleração da transformação digital nas indústrias por conta da pandemia...

Aceleração da transformação digital nas indústrias por conta da pandemia

Webinar da série VTEX Masterclass mostra como grandes indústrias brasileiras reagiram rapidamente aos impactos da crise do coronavírus


A transformação digital da indústria teve um forte impulso por causa do coronavírus. Com a necessidade de colocar as equipes de retaguarda em home office e desenvolver novos protocolos de segurança para as operações industriais, empresas de todos os setores aceleraram suas iniciativas tecnológicas para integrar toda a cadeia de distribuição. O resultado é o avanço de iniciativas que, em condições normais, só seriam executadas nos próximos anos.


A adoção de estratégias direct-to-consumer (D2C) e o desenvolvimento de ações integradas com fornecedores, franqueados e parceiros de negócios se tornou essencial para que as indústrias rapidamente adaptassem suas operações para um momento totalmente fora do comum.


Em parceria com a Econverse, a VTEX promoveu um webinar para discutir a aceleração da transformação digital nas indústrias. Com os novos desafios trazidos pela crise do coronavírus e a necessidade de digitalizar os modelos de negócios para lidar com novos comportamentos e restrições, as empresas do setor avançaram em suas estratégias D2C e puderam explorar as oportunidades que surgiram neste período.


Confira os principais pontos do webinar:


É hora de acelerar a transformação digital


A crise do coronavírus fez com que as empresas fossem forçadas a acelerar suas ações de transformação digital, rumo à Indústria 4.0. “Já havia um movimento de melhorar a eficiência dos processos com o uso de tecnologia. Com o Covid-19, a indústria viu que era necessário digitalizar produtos e serviços, além de realizar a integração da cadeia de valor, tanto com fornecedores quanto com clientes”, comenta João Teixeira, VP de Vendas e Novos Negócios da VTEX.


Como plataforma de e-commerce, a VTEX consegue atender modelos B2B, B2C, D2C e B2E, com flexibilidade para acompanhar a evolução das necessidades dos clientes. “Muitas estratégias diferentes podem ser adotadas, mas poucas empresas estão bem desenvolvidas no digital”, comenta Pedro Priamo, CEO da agência Econverse. “É um ponto de evolução constante e uma grande oportunidade para as empresas”, acrescenta.


Para o executivo, a pandemia impulsionou a digitalização. “Quem não colocar foco na melhoria de processos por meio do digital vai acabar travando as suas operações e morrendo. Em questão de semanas, as empresas precisaram colocar no ar projetos que só estavam previstos para os próximos anos, tamanho foi o impacto desta crise”, analisa. Em um caso de “tempestade perfeita”, foi preciso reagir à queda no faturamento, à interrupção da produção, à inadimplência dos clientes, ao cancelamento de pedidos e encomendas e à paralisação de grande parte das atividades. “Sem tecnologia, esse é um desafio intransponível”, declara.


A importância do D2C


Em uma fase de grande mudança no comportamento dos consumidores, as indústrias tiveram de se reposicionar para lidar com as transformações. “A indústria tradicional tem um modelo em que o vendedor vai a campo interagir com os clientes. Como fazer isso se estamos em quarentena e isolamento social?”, questiona Teixeira. A resposta: criar novas formas de interação com os clientes.


A indústria passou a acelerar suas iniciativas direct-to-consumer (D2C), sem abrir mão das equipes comerciais. Afinal, assim como acontece com o relacionamento com fornecedores, em alguns meses as restrições atuais serão superadas e empresas que ajudaram os pontos mais frágeis da cadeia a sobreviver estarão em melhor condição no pós-crise. “Estamos vendo muitas iniciativas na indústria que integram as equipes de venda, lojas próprias e franquias, pois todos são parte de um mesmo ecossistema”, comenta Teixeira.


Nesse sentido, o D2C é estratégico para as empresas, seja para identificar oportunidades de negócios, seja para conhecer melhor os clientes. “Estamos vivendo um momento de transformações profundas e o D2C é importante para que a indústria se aproxime do consumidor final e possa entender atuar com mais eficiência”, explica Piramo.


O impacto sobre a pandemia


Dois exemplos de indústrias brasileiras mostram o tamanho do desafio de transformação dos negócios enfrentado pelas empresas. Na Duratex, por exemplo, foi preciso migrar rapidamente todas as equipes dos escritórios para o home office, sem perder de vista a segurança das informações e os processos de trabalho já estabelecidos. Já as fábricas receberam um tratamento especial.


“No momento mais crítico, logo no início da quarentena, parte da equipe foi colocada em férias para evitar riscos de contaminação. Logo em seguida, estabelecemos normas rígidas de segurança para retomar as operações de forma segura”, comenta Marcia Bittencourt, coordenadora comercial de e-commerce, vendas internas e CRM na Duratex. Entre os cuidados tomados estão corredores de desinfecção nas fábricas, para diminuir a possibilidade de infecção de pessoas e equipamentos. “Também demos treinamentos digitais para explicar às equipes de instaladores como realizar serviços de maneira segura”, acrescenta.


Com a reabertura das lojas de materiais de construção, consideradas como varejo essencial, a Duratex criou uma espécie de “sala de controle” para entender como a pandemia estava se desenvolvendo em cada região do País. A partir daí, foram realizadas ações como prorrogação de prazos de pagamentos dos clientes e desenvolvimento de novas condições comerciais. “Tivemos um cuidado especial com nossos promotores, para que fizéssemos nossa parte na contenção da pandemia”, comenta Marcia.


Para impulsionar as vendas, a Duratex impulsionou a comunicação com as pessoas em casa, por meio de canais digitais, para mostrar a facilidade de fazer instalações e pequenas reformas em casa, sem precisar da ajuda de profissionais. “Nós mesmos, como funcionários, descobrimos muitos desses produtos. Isso mostrou para o cliente interno e externo que é possível usar nossos produtos para economizar, entregando soluções para os consumidores”, explica.


Preparação antecipada


No Grupo Uni.co, controlador de redes varejistas como Imaginarium e Puket, o impacto foi sentido antes mesmo do coronavírus chegar ao Brasil. Com 100% da produção na China, a empresa viu seu escritório naquele país ser fechado e, já em janeiro, discutia o que fazer com as coleções de meio de ano, que iriam atrasar devido ao vírus. “Por isso, pudemos nos adiantar no Brasil e colocar o pessoal em home office antes da crise chegar de vez ao País. O mais complicado foi em nosso CD em Santa Catarina, em que houve lockdown”, lembra Simone Sancho, diretora de marketing digital e omnichannel do grupo Uni.co.


Com lojas fechadas e o CD fechado por alguns dias, foi preciso migrar toda a operação para o digital. “Fizemos isso de forma muito eficiente, reduzindo despesas para passarmos por esse período, preservando as pessoas e ao mesmo tempo jogando junto com os franqueados de nossas 450 lojas”, comenta a executiva.


O grande diferencial foi privilegiar os franqueados, utilizando as lojas como mini hubs de distribuição. “Dormimos analógicos e acordamos digitais, com uma grande aceleração de projetos, colocando no ar planos que só estavam previstos para o ano que vem”, diz Simone. As lojas abraçaram o ship from store e o WhatsApp passou a ser um canal fundamental de vendas, especialmente quando ativado pelos vendedores. “Em questão de dias, montamos catálogos para os vendedores poderem vender pelo WhatsApp. Isso foi muito importante”, comenta.


Hoje, a participação do ship from store já passa de 40% das vendas digitais, mostrando que esse modelo veio para ficar. “Em uma loja no Rio de Janeiro, 98% das vendas no fim de semana foram despachadas a partir do PDV, dando muita agilidade à operação. É uma forma importante de manter as lojas gerando vendas neste período”, analisa. Nesse modelo, as lojas e os vendedores são remunerados pelas vendas realizadas pelas redes sociais e também pelas que são processadas via ship from store, o que, na prática, muda a visão da empresa. “O foco passa a estar no cliente, com todas as opções omnichannel centradas nele”, completa.



Em tempos de avalanche de informações, misturada a um cenário e contexto inéditos, a VTEX elaborou uma série de conteúdos didáticos e direcionados para ajudar você a navegar em meio ao atual momento do mercado. A série VTEX Masterclass terá mais de 30 webinars ao longo do ano, para que você possa obter, em primeira mão, insights e conteúdos relevantes para direcionar o seu negócio rumo à era digital.




Embarque nessa jornada definitiva rumo à transformação digital.


A CCX Company em colaboração com a VTEX Commerce Cloud expressa sua gratidão por ter tido a oportunidade de enriquecer seu entendimento acerca das vantagens, tendências e demais elementos abordados no presente tema. Este artigo foi elaborado pela VTEX Commerce Cloud e é encaminhado até você pela CCX COMPANY

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